quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O povoamento do continente americano é um enigma a ser decifrado para a compreensão da evolução de nossa espécie, chamada pelos cientistas de Homo sapiens. Ao deixar a África, onde surgiu aproximadamente entre 200 mil e 100 mil anos, o homem primitivo deu início à sua dispersão territorial e colonizou novos continentes, adaptando-se a novas regiões de clima e recursos naturais variados. Num movimento cuja direção levou ao estreito de Bering, a porta de entrada das Américas, nossos ancestrais deixaram vestígios nos lugares por onde passaram e fixaram residência. Esses locais, conhecidos como sítios arqueológicos foram encontrados em maior número na Europa, Ásia e Oceania do que na América do Norte, Central e do Sul que também são mais recentes. Essa lacuna na história do desenvolvimento humano há muito tempo mobiliza arqueólogos, lingüistas, antropólogos físicos e sociais, biólogos e geólogos, que procuram conhecer a origem, as características e quando e como chegou à América a nossa espécie.

Possíveis rotas do povoamento da América



Evolução dos hominídeos


Até recentemente, a interpretação mais largamente aceita baseada nos achados arqueológicos era de que os primeiros humanos nas Américas teriam vindo numa série de migrações da Sibéria para o Alasca através de uma língua de terra chamada Beríngia, que se formou com a queda do nível dos mares durante a última idade do gelo, entre 24 e 9 mil anos atrás.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Apresentação

Esse blog é um espaço de informação e interatividade, que se propõe apresentar as hipóteses sobre o Povoamento do continente americano e os elementos que as embasam.
É, desse modo, um espaço que visa satisfazer a curiosidade de crianças e adolescentes sobre o nosso continente, nossos antepassados, seus modos de vida, dentre outros.
No entanto, satisfazer essa indagação requer um longo olhar para o passado observando as provas materiais existentes e o que é possível concluir a partir da análise das mesmas.
Conhecer as origens do nosso continente e, especialmente, da parte que se tornou Brasil é lançar um olhar sobre nós mesmos, humanos, semelhantes e singulares.