quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Avaliação da Wiki Tics e educação

A criação da wiki ticseeducacao.wikispaces.com foi uma atividade tão interessante quanto desafiante.
Interessante pela possibilidade de criação e de interação que ela proporciona, desafiante pelo meu desconhecimento quanto a possibilidade de criação desse recurso.
Minha experiência prévia quanto a utilização das tecnologias, se restringia a utilização de materiais prontos, feitos por outrem, que eram previamente selecionados de acordo com o conteúdo e os objetivos propostos para cada turma.
Até então, não sabia o que de fato significava a possibilidade de interação e de organização de dados que a wiki proporciona, tampouco como organizar uma wiki que atendesse as necessidades e especificidades do trabalho pedagógico que desenvolvo.
Pensando na perspectiva de um trabalho coletivo e interdisciplinar a wiki amplia as possibilidades de organização de materiais, de comunicação e interação entre o grupo docente e discente.
O formato moderno e atraente torna as aulas mais dinâmicas e agradáveis às alunas e alunos, no entanto, nos faltam condições adequadas para utilizarmos esse recurso, dentre eles: a falta ou pouca formação da equipe docente para utilizar o computador; ausência de momentos efetivos e periódicos de planejamento coletivo; redução do quantitativo de profissionais por turma; pouca oferta de cursos de formação continuada na área de tecnologia, tripla jornada de trabalho, má remuneração...
A ampliação da utilização desses recursos de forma crítica perpassa a formação inicial e continuada da/os profissionais da educação, incluindo as possibilidades de utilização dos recursos tecnológicos, midiáticos integrados ao processo de construção do conhecimento, ao invés do uso pelo uso, sem vínculo que o conhecimento que se pretende elaborar.
A wiki possibilita o exercício da criatividade em elaborar o tema, os textos, a organização e a vinculação dos mesmos com imagens, vídeos e links. Nesse sentido, se assemelha ao que Pedro Demo classifica como educar pela pesquisa e da defesa que esse autor faz sobre a necessidade de todo/a professor/a ser pesquisador/a.
Trata-se de não desprezar os excelentes materiais impressos, audio-visuais, virtuais que dispomos, mas de não reduzir nossos objetivos aos limites do que já está pronto e que por melhor que seja dificilmente contemplará totalmente as necessidades de cada turma e professor/a.
Na escola que trabalho como professora esse é um recurso que há dois anos estamos tentando utilizar, mas a intenção esbarra nos limites já mencionados quanto a qualificação, tempo disponível e as possibilidades de executar um trabalho coletivo.
No entanto, na escola onde estou lotada como Auxiliar do Ambiente Informatizado, esse recurso ainda está longe de ser utilizado, devido a precária situação dos equipamentos que dispomos e a falta de conexão com a internet.
Resolvido o impedimento inicial, de tão "sedutora" que é, a wiki certamente "cairia na graça do grupo".

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Avaliação de Software

A aprendizagem da Matemática pode ser feita com a ajuda do Software Rived. Como sugestão apresentamos Um dia de trabalho na fazenda e A Matemática e as Artes Visuais, que são apropriados para o Ciclo I e o Ciclo III, respectivamente. Ambos são importantes recursos para o trabalho pedagógico com a matemática contextualizada e interdisciplinar.
Em Um dia de trabalho na fazenda há uma atividade interdisciplinar com as áreas de Ciências, Geografia e Língua Portuguesa, em uma atividade de fácil navegação e realização. Com instruções claras e um rápido retorno quanto aos erros, possibilitando novas tentativas que o conduzam ao acerto.
Em A Matemática e as Artes Visuais há uma atividade contextualizada e interdisciplinar sobre polígonos, áreas, circunferências, figuras geométricas, etc., a partir da utilização do mosaico, da leitura de informações relevantes sobre o conteúdo abordado não só matemáticas, mas também históricas e atividades que despertam a criatividade da/o aluna/o.

Vale a pena conferir.

E bom trabalho...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O povoamento do continente americano é um enigma a ser decifrado para a compreensão da evolução de nossa espécie, chamada pelos cientistas de Homo sapiens. Ao deixar a África, onde surgiu aproximadamente entre 200 mil e 100 mil anos, o homem primitivo deu início à sua dispersão territorial e colonizou novos continentes, adaptando-se a novas regiões de clima e recursos naturais variados. Num movimento cuja direção levou ao estreito de Bering, a porta de entrada das Américas, nossos ancestrais deixaram vestígios nos lugares por onde passaram e fixaram residência. Esses locais, conhecidos como sítios arqueológicos foram encontrados em maior número na Europa, Ásia e Oceania do que na América do Norte, Central e do Sul que também são mais recentes. Essa lacuna na história do desenvolvimento humano há muito tempo mobiliza arqueólogos, lingüistas, antropólogos físicos e sociais, biólogos e geólogos, que procuram conhecer a origem, as características e quando e como chegou à América a nossa espécie.

Possíveis rotas do povoamento da América



Evolução dos hominídeos


Até recentemente, a interpretação mais largamente aceita baseada nos achados arqueológicos era de que os primeiros humanos nas Américas teriam vindo numa série de migrações da Sibéria para o Alasca através de uma língua de terra chamada Beríngia, que se formou com a queda do nível dos mares durante a última idade do gelo, entre 24 e 9 mil anos atrás.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Apresentação

Esse blog é um espaço de informação e interatividade, que se propõe apresentar as hipóteses sobre o Povoamento do continente americano e os elementos que as embasam.
É, desse modo, um espaço que visa satisfazer a curiosidade de crianças e adolescentes sobre o nosso continente, nossos antepassados, seus modos de vida, dentre outros.
No entanto, satisfazer essa indagação requer um longo olhar para o passado observando as provas materiais existentes e o que é possível concluir a partir da análise das mesmas.
Conhecer as origens do nosso continente e, especialmente, da parte que se tornou Brasil é lançar um olhar sobre nós mesmos, humanos, semelhantes e singulares.